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Greve dos bancos fecha agências de Capivari e Rafard

09/10/2015

Greve dos bancos fecha agências de Capivari e Rafard

Profissionais iniciaram a paralisação na última segunda-feira; entre as reivindicações, bancários pedem ajuste salarial de 16%
Comunicado avisando sobre a paralisação foi afixado na porta da Caixa Econômica Federal, em Capivari (Foto: Thiago Braggion/O Semanário)
Comunicado avisando sobre a paralisação foi afixado na porta da Caixa Econômica Federal, em Capivari (Foto: Thiago Braggion/O Semanário)

CAPIVARI  –  Os bancários de bancos públicos e privados de todos os estados brasileiros entraram no quarto dia de greve nesta sexta-feira, 9. Segundo o levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região (SindBan), até quarta-feira, 7, segundo dia da greve, a paralisação já havia atingido 8.763 agências e centros administrativos em todo o país, um aumento de 40% em relação ao dia anterior.

O movimento, considerado pelo SindBan um dos mais fortes dos últimos anos, teve adesão de funcionários de centros administrativos que abrigam setores estratégicos, como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente. Em Capivari, as seis agências aderiram à greve: Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú, Bradesco e as duas unidades do Banco do Brasil.

Os bancos de Rafard, Mombuca, Porto Feliz, Rio das Pedras e Elias Fausto também estão fechados. A entidade sindical rejeitou a proposta de reajuste de 5,5% nas remunerações apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), porque alegou que a proposta não chega a cobrir a inflação de 9,88%, registrada no período entre agosto de 2014 e o mesmo mês em 2015, referente à data base da categoria.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16%, o que equivale à reposição da inflação mais 5,7% de aumento real; Participação nos Lucros e Resultados (PLR); vales alimentação e refeição; 13ª cesta; auxílio-creche/babá no valor de R$ 788 ao mês cada um; e melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

A categoria pede também auxílio-educação, que consiste no pagamento de graduação e pós; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; medidas de segurança, entre elas dois vigilantes durante o expediente e instalação de biombos nos caixas; fim da revista íntima; combate à terceirização; e igualdade de oportunidades, entre outras exigências.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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