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Mãe especial: dona Beth conta um pouco da sua história

12/05/2017

Mãe especial: dona Beth conta um pouco da sua história

Voluntária pela vida, capivariana trabalha em prol da família e do próximo; “quando me tornei mãe pude aproveitar a infância que nunca tive”

Sele Rosada e sua mãe, dona Beth, amiga em casa e nos projetos sociais (Foto: Arquivo pessoal)
Sele Rosada e sua mãe, dona Beth, amiga em casa e nos projetos sociais (Foto: Arquivo pessoal)

DIA DAS MÂES | Eis o trabalho mais difícil da face da Terra, ser mãe e seguir um turno de 24 horas, 7 dias por semana. Estar acordada quando o resto do mundo dorme, amamentar na madrugada e ver as luzes das janelas se apagando, até que só reste a sua.

Não existe como a vida ser a mesma depois que uma mulher se torna mãe. Por mais que volte a rotina de trabalho e horários, a forma como os dias são encarados e prioridades mudam naturalmente. Algumas mulheres, nesse momento, promovem ainda mais mudanças na vida. Não conseguem encontrar sentido nas funções que exerciam antes e decidem mudar tudo.

Nessa matéria especial do Dia das Mães, dona Maria Elizabeth Doriguelo Rosada, a dona Beth, como é conhecida em seus trabalhos sociais realizados em Capivari, nos escolheu para contar um pouco da sua história.

Mãe de dois filhos, Jekisel (Alemão) e Jeisele (Sele), dona Beth explica como foi cuidar de duas crianças com apenas 1 ano e 10h de diferença. “Somente quando me tornei mãe pude aproveitar a infância que nunca tive”, revela a voluntária nas horas vagas ao contar que brincava com seus filhos de esconde-esconde, pular corda, monta-monta, boneca.

“Era como se eu também fosse uma criança, que não sentia tantas dificuldades na parte de criação, mas sim preocupação natural de mãe, que sabe que os filhos são criados para o mundo”, explica.

Mais do que mãe, dona Beth é conhecida por participar de causas sociais e ressaltar sempre a importância de ajudar ao próximo. Ao lado da filha caçula, Sele, que é PcD (Pessoa com Deficiência), ela realiza diversos projetos destinados a pessoas com necessidades especiais.

Em 2016, cerca de 800 pessoas, entre crianças, idosos e pessoas com deficiência foram beneficiadas pelo projeto Natal 10, que existe desde o ano de 2009 para ajudar os necessitados. Além do projeto de fim de ano, Sele ainda conta com sua mãe para o projeto Anjos de Amor, programa criado com o intuito de melhorar a qualidade de vida de crianças com deficiência que necessitam de equipamentos e adaptações ortopédicas.

Para a supermãe, poder ajudar as pessoas de alguma forma é motivo de orgulho e felicidade. “Sele e eu nos dedicamos muito. A organização dos eventos dá um trabalho gostoso, porque depois conseguimos ver a felicidade no rosto das pessoas”, revela.

Ser mãe é tentar ser uma pessoa melhor a cada dia porque seu filho merece uma mãe que se aprimora com o tempo, é descobrir que o coração é um espaço infinito e que quanto mais se ama, mais amor cabe ali dentro.

Feliz Dia das Mães!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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