Capivari

Moradores de rua removem barraca na praça José Zuza

 

Com conhecimento do Ministério Público, homens da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Polícia Militar, supervisionados pela Diretoria de Fiscalização de Posturas e Secretarias de ‘Serviços Públicos e Meio Ambiente’ e ‘Inclusão e Desenvolvimento Social’, convenceram na tarde de segunda-feira, 17, moradores de rua a remover uma barraca que havia sido montada por eles, há cerca de duas semanas, na praça José Zuza (em frente ao Museu Histórico e Pedagógico Dr. Cesário Motta Júnior).

 

Segundo a Prefeitura, conforme leis do Código de Posturas do município, é proibido instalar barracas ou construções no passeio público (calçadas) e, por isso, a estrutura foi removida.

 

 

 

Reclamação

 

Na semana passada, na sessão da Câmara do dia 10, vereadores demonstraram insatisfação com a atitude dos moradores de rua. Para Valdir Antonio Vitorino (PDT), eles [moradores] “tomaram posse” da praça José Zuza. Ele revelou sua preocupação com o fato de a barraca ficar ao lado da entrada do posto de vacinação da Secretária de Saúde. Por ali, relatou ele, passam muitas pessoas, entre elas crianças.

 

Gilceane Orosco Malto (DEM) também reclamou da situação. Na ocasião, ela disse que uma das funções da GCM é zelar pelo patrimônio público. De acordo com a vereadora, a corporação tinha autonomia para ir ao local e obrigar que a barraca fosse desmontada.

 

Se o problema com os moradores de rua já é grande, ele pode aumentar. Durante a sessão, Gil contou que as pessoas que moram na praça José Zuza têm um líder e este teria afirmado a um cidadão que novos andarilhos se “mudarão” para Capivari, pois “na cidade se aceita tudo”.

 

 

 

O que é feito

 

O Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), criado pela atual gestão, é formado por assistentes sociais e profissionais da área da saúde. Segundo a Prefeitura, assim que um novo morador de rua é identificado, ele é cadastrado pelo Creas e encaminhado para atendimentos médicos e psicológicos. Paralelamente, o Creas procura a família do andarilho, para tentar reintegrá-lo. No entanto, segundo a Prefeitura, os moradores se recusam a receber qualquer tipo de atendimento e a retornar a suas residências.

 

Após a remoção da barraca, os andarilhos que vivem na praça José Zuza foram orientados pelas Secretarias a voltar para casa.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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