21/08/2015
Movimento ‘Vem Pra Rua Capivari’ faz passeata contra corrupção
Evento realizado na Praça Central reuniu cerca de 120 pessoas, segundo a Guarda Municipal, e não registrou nenhuma ocorrência
CAPIVARI | Cerca de 120 pessoas se reuniram no final da tarde do último domingo,16, na Praça Central de Capivari, para protestar contra o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) e contra a corrupção. Os números são da Guarda Municipal (GM). O evento, que ocorreu em todo o país, foi realizado na cidade pelo movimento “Vem Pra Rua Capivari” e estava marcado para às 16h, mas só começou por volta das 17h.
Vestidos de verde e amarelo, com bandeiras e cartazes nas mãos, os manifestante caminharam pelas ruas Saldanha Marinho, Fernando de Barros, Bento dias, XV de Novembro, General Osório e Padre Fabiano, e voltaram ao ponto de saída pela Saldanha Marinho. No encerramento do protesto, a Corporação Musical Euclydes Colaneri, que se apresentava no Coreto da praça, tocou o hino nacional.
Durante o percurso, os manifestantes gritavam palavras de ordem e um carro improvisado com caixas de som tocava músicas e pedia o impeachment da presidenta reeleita. Para um dos organizadores do protesto, o profissional autônomo Fabio Luciano Pereira, o evento poderia ter sido maior. “Eu acreditava que viriam mais pessoas, como no dia 15 de março.” – quando mil manifestantes compareceram, segundo ele.
Apesar disso, Pereira disse que agora vai se juntar a uma caravana com líderes de protestos de cidades da região para levar as reivindicações dos capivarianos a Brasília, como o fim da corrupção, a renúncia de Dilma e a reforma política. Ele argumenta que a presidenta pode sofrer impeachment por improbidade administrativa devido às “pedaladas fiscais” apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Nilce Helena Nacarato, que participou do ato público em Capivari, acredita que falta consciência nas pessoas para esse tipo de evento. Para ela, o motivo que mais incomoda os brasileiros é a corrupção. “Eu acho que vai melhorar, porque não é possível que eles [os políticos] se finjam de mortos e nada mude.” De acordo com a GM, o protesto foi pacífico e não houve registros de ocorrências.
