Artigos

Bullying: origem disso é a falta de correção quando são pequenos em casa!

Tivemos acesso esses dias, a um caso de bullying de um jovem que sofria violência física, emocional e a última violência física teve complicações, e não sendo atendido adequadamente no hospital o levou a morte.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a palavra bullying é um termo em inglês para descrever um ato de violência física, verbal e/ou psicológica, sendo intencional e repetitiva. Tal prática na maioria dos casos está ligada ao contexto escolar, representado por violências físicas, verbais e atitudes pejorativas, que buscam prejudicar a imagem de outra pessoa.

O Brasil é o segundo país com maior índice de bullying no mundo, segundo uma pesquisa do Instituto Ipsos. Isso é muito preocupante!

Recentemente, houve uma decisão judicial americana que condenou os pais juntamente com o filho de um ato dele sair atirando e matando pessoas. Concordo plenamente com o neuropediatra dr. Paulo Liberalesso quando diz que no nosso país a condenação deveria ser igual!

A escola é sim responsável por eliminar casos de Bullying ou levar a situação para outros órgãos auxiliar. Sim, é verdade, mas os pais são responsáveis pela civilidade, por ensinar o que pode ou não fazer, sobre respeito, empatia e ajudar o elo mais fraco, e igualmente importante, como as pessoas com deficiência e idosos.

Eu assisti a um filme em que o líder do grupo, ao ver um garoto com deficiência, ao invés de praticar bullying incluiu ele no grupo, o protegendo e, consequentemente, esse garoto que antes sofria bullying passou a ser visto com outros olhos. Eu achei fantástica a atitude dele, acredito que esse deveria ser uma grande possibilidade.

Precisamos olhar o outro com mais carinho! E ensinar a esses “lixos de sociedade” (tanto quem agride, como quem vê e ao invés de ajudar, fica omisso ou dá ibope) que esse ato é criminoso que tanto ele como seus responsáveis serão responsabilizados.

A Lei 14.811/2024, que instituiu medidas de proteção à criança e ao adolescente contra a violência nos estabelecimentos educacionais ou similares contra prática discriminatória de determinados jovens ou mesmo crianças, e acrescentou o artigo 146-A ao Código Penal. É um grande passo, tornando assim uma ação criminosa. Esperamos que ainda seja melhorada essa lei para responsabilizar sim a família e ao pagamento de multa bem alta, porque infelizmente as coisas acontecem quando se olha na perspectiva do capitalismo.

A frase “Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco” nos lembra da importância de prestar atenção aos elos mais sensíveis de uma sociedade e trabalhar para fortalecê-los. Ao identificar e abordar melhoria, os líderes podem ajudar a garantir que sua escola seja mais forte, resiliente e bem-sucedida.

Adriana Guimarães

Bióloga e Pedagoga, Professora da Educação Especial, Ativista Social-Mãeromba, Membro do Conselho da Pessoa com Deficiência em Rafard, mãe de um garotinho autista de 8 anos, o Raonic. Se quiser receber notícias sobre inclusão e acessibilidade e desejar fazer parte da minha lista de transmissão me chame whats (19) 99398-0478.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?