A história do vinho quente
Os primeiros antecedentes remontam ao século I, quando as legiões romanas começaram a prepará-lo ao longo do Império, ou seja, por toda a Europa. Então, praticamente, ele nos acompanha desde que concebemos o mundo como tal.
Com o passar do tempo, distintos reis, religiosos e militares foram popularizando o vinho quente nos territórios que governavam. E com o passar do tempo, pouco a pouco foi deixando de ser um manjar da aristocracia para estar ao alcance de todos.
Atualmente, continua sendo uma bebida muito importante e vários países têm suas próprias receitas e tradições. E é por isso que dia 03 de março se comemora o Dia do Vinho Quente (Mulled Wine Day).

Os povos escandinavos, por exemplo, o chamam “Gröll” e o usam para combater as temperaturas abaixo de zero do inverno. Eles também têm o costume de prepará-lo no Natal, para acompanhar frutos secos e as comidas típicas que consomem nessa época.
Na Alemanha, o chamam “Glühwein“. Na França, é o “Vin Chaud”.
Em fogo baixo, colocamos a metade da garrafa de vinho em uma panela e deixamos que se aqueça. Com o vinho esquentando, colocamos especiarias para dar forma a este bálsamo anti-inverno.
E aqui é quando acontece a magia: colocamos os cravos da Índia, um ramo de canela, um anis-estrelado, casca de laranja e duas boas colheres de açúcar.
Neste ponto, é importante prestar muita atenção, já que o caldo não pode ferver. Se isso acontecer, o álcool se evapora e teremos perdido tudo o que fizemos até agora.
Já na reta final, misturamos tudo lentamente com uma colher de pau, evitando que o açúcar se caramelize, e vamos acompanhando como a nossa preparação gradualmente toma forma.
Quando notarmos que está por ferver, apagamos o fogo e coamos a bebida. Pronto! Temos nosso vinho quente no ponto, perfeito para acompanhar uma série, um filme ou um bom livro em dias de baixa temperatura.