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Ao amigo ‘Gildo’

logo do fundo do baú raffard

gildoEu queria ser hoje um às da literatura, um Rui Barbosa na escrita para poder fazer uma homenagem à altura do que Gildo foi, e do ele representou para nossa cidade, mas, infelizmente caro leitor terás que contentar com as limitações deste que vos escreve…

Leogildo João Vendramim, nasceu em 02 de junho de 1943, filho de Emílio Vendramim, que a convite de Carmelindo Rosatto, foi trazido com a família, na época em que nossa cidade era apenas Villa Rafard, de onde morava, na cidade de Rio das Pedras, para jogar pelo Elite Futebol Clube.

Manoel Moreira, de família tradicional de nossa cidade, e amigo de Carmelindo Rosatto e Emílio Vendramim, foi quem, naquela época, fez a mudança, levando a família Vendramim, para residir na chácara dos Moreiras.
Após estarem estabelecidos, Sr. Emílio e Dona Tita, depois de alguns anos, passaram a residir na Rua Maurice Allain, onde, por muitos anos foram donos da loja de tecidos e aviamentos, que ficava no mesmo endereço, onde hoje é o escritório do “Despachante Gildo”.

O pai de nosso homenageado, foi um incansável batalhador na luta pela Emancipação de nossa cidade, sendo após Rafard se tornar município, eleito o primeiro vice-prefeito de Rafard, com Genaro Vigoritto, como prefeito.
Na foto vemos os filhos do sr. Emílio Vendramim, e dona Tita: Ligia, Lila, Luisete, Tute, Leon e o pequeno Gildo (sentado).

Ao ver a foto, me veio à memória, o comentário no Grupo Rafard Do Fundo Do Baú, escrito por Tadeu Benedito, no qual ele dizia:

“Dia desses meu amigo Gildo, começou a falar das grandes festas e comemorações que ocorriam em Rafard, réveillon, Festa de Nossa Senhora de Lurdes (essa ainda tem), carnaval, primeiro de maio, festas juninas, sete de setembro, natal, baile de debutantes, bailes do RCA, jogos do RCA, baile da cana, festival, cinema…Naquela cabecinha branca do Gildo tenho certeza que passou um filme.”

Pensei, com certeza, Tadeu tem razão, pois, assim como Gildo, todos nós que vivenciamos esses dias aos quais ele se referia, de quando em quando em nossa mente, também passa como um filme, e nossa vontade é a de agarrar esses relampejos de nossa memória e voltar no tempo, viajar no passado em que havia tudo isso e muito mais em nossa cidade.

Infelizmente, nossas referências estão nos deixando muito cedo, sem que possamos nos dar conta…sem que possamos ouvir e registrar seus feitos, salvo uma ou outra foto, ou algum relato daqueles que eles, tiveram uma convivência mais estreita.

Gildo, era sem dúvida, uma dessas referências, com quem deveríamos sentar, e com tempo e com muita atenção ouvir e registrar cada fato contado, sem escapar sequer um detalhe, para deixar como exemplo para as futuras gerações, tudo o que ele foi, como cidadão que amava Rafard, desportista, como filho, irmão, pai, avô e amigo.

Agora, só nos resta a saudade e a reverência à sua memória.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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