Esta pergunta foi feita para três gerações diferentes que nasceram na Cidade Coração. O primeiro, é um radialista, que aos 11 anos, viu de perto os primeiros dias da Emancipação Político-Administrativa. O outro, um empresário, que há 45 anos mantém as portas abertas de um dos comércios mais antigos de Rafard. E para finalizar, uma jovem rafardense formada em música.
Confira os desejos destas figuras escolhidas para homenagear Rafard na comemoração dos 56 anos.
Chico Rebete
“Para Rafard, eu não daria um presente, e sim devolveria o presente que lhe foi tirado. Devolveria sua inesquecível beleza, suas fazendas cheias de vida, suas represas, seu rio, seus riachos e lagos, todos saudáveis e piscosos. Um clube de campo a céu aberto. Vamos devolver para Rafard toda a sua beleza, mesmo que seja devagar, em mais cinquenta ou sessenta anos. Não consigo imaginar outra Rafard, se não for assim. Ame Rafard, de verdade”.
Depoimento de Francisco Antônio Marques, mais conhecido como Chico Rebete. Ele completa 67 anos no próximo dia 31 de março e tinha 11 anos quando Rafard foi emancipada. É locutor e radialista há 47 anos e diretor da rádio RFM de Rafard.
Quibáo
“Desejo que Rafard tenha muito progresso e não perca o charme da cidade Coração. Para o futuro de nossa cidade, desejamos sempre contar com boas aspirações e práticas que acompanhem as novas tendências e necessidades. Rafard precisa acompanhar as mudanças do mundo globalizado, mas nunca esquecendo do mais importante, que são as pessoas. Assim como na nossa empresa, fundada pelo meu pai, em 1975, num barracão na Praça da Bandeira, prezamos sempre pelo bom atendimento e bem das pessoas. O orgulho pela Cidade Coração está estampado na marca da nossa loja”.
Depoimento de Antônio Fernando Quibáo, 49 anos, empresário, está à frente da Auto Peças Rafard Quibáo e Bressiani, há 35 anos.
Fernanda
“Eu daria para Rafard projetos sociais através da música. Um projeto social para crianças e jovens, que teriam ocupação, formação para o mercado de trabalho, hoje cada vez mais competitivo, teriam mais respeito, autoestima, sociabilidade e cidadania. Ninguém é indiferente a uma boa melodia. A música, além de ser instrumento de saúde física e mental, é um instrumento de transformação social. Meu presente para Rafard seria música, fé e foco para virarmos esta página da pandemia”.
Depoimento de Fernanda Paro, rafardense, tem 23 anos, é formada em Música, Artes e Pedagogia, e está cursando o sétimo ano de Saxofone Erudito no Conservatório de Tatuí. É coordenadora da Pastoral da Música na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e professora de música no Centro Musical J. Bueno.
