A demissão de Adílson Batista no São Paulo foi uma das coisas mais aguardadas e certas que iria acontecer no nosso futebol. A diretoria tricolor errou demais ao escolhê-lo para suceder Paulo César Carpegiani. Ambos têm o mesmo perfil.
Adílson vinha de três demissões traumáticas (Atlético-PR, Santos e Corinthians) e não possuía a força e o moral que o time são-paulino precisava para arrancar rumo ao título brasileiro.
Ele comandou a equipe em vinte e dois jogos. Venceu apenas sete, empatou nove e perdeu seis. Um pífio aproveitamento de 45%. Mais do que isso: apesar dos desfalques, Adílson Batista não conseguiu dar um padrão tático a equipe. O treinador não tinha firmeza e convicções em suas escolhas. Alterava o time a todo momento, sem critério.
A contratação de Adílson foi apenas mais um erro da diretoria. É bom lembrar que não foi o treinador que montou o time e sim esses dirigentes que mais têm errado do que acertado nos últimos anos. É melhor cicatrizar logo a ferida de o estádio do Morumbi não receber a Copa de 2014 e parar com ofensas pessoais contra dirigentes adversários.
Que o novo planejamento com o próximo treinador seja diferente. Não dá mais para ficar apenas com as glórias que vem do passado.
Caso Kleber
Quando o futebol entra na esfera policial ou vice-versa é porque algo não anda bem. E mais uma vez o Palmeiras se envolveu em uma confusão que teve a intervenção de policiais. Quando se chega ao extremo de uma briga entre jogador e torcedor é porque a crise está enrustida há um bom tempo. Independentemente de quem tenha iniciado o tumulto.
Não dá mais, também, para o técnico Luiz Felipe Scolari e o atacante Kleber Gladiador conviverem no mesmo espaço. De repente, para o bem do clube seria bom a saída de ambos. Resta saber se essa frustrada torcida confiará em mais um recomeço. Já foram tantos que não deram em nada…