Jesus pisava o chão duro e seco da Palestina e dizia: “Amai-vos uns aos outros”. Causava estranheza. Nunca ninguém tinha falado disso. A preocupação maior era com a Lei. Cumprir a lei era coisa nobre para um judeu. “Olho por olho, dente por dente”. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos. Se amardes só os que vos amam, que recompensa tendes”?
No batismo assumimos a fé, e esta colocou em cada um de nós um dinamismo, um movimento. Não podemos ficar parados, muito menos de braços cruzados. Mandamento do amor, batismo, fé, dinamismo são realidades dentro de nossa cidade de Rafard.
A Palestina hoje é aqui em Rafard que se tornou a terra preferida pelo Filho de Deus: “Ele está no meio de nós”. E é aqui que Ele anuncia o seu mandamento: “amai-vos”. Será que compreendemos isso ou esse mandamento é objeto apenas de nossos discursos? Certamente temos o que melhorar: eu, você, nós. Nossa vida é para ser gasta em favor dos outros. Na base de qualquer relacionamento humano está o amor. Os segmentos de nossa sociedade ou almejam ou cobram isso.
Diante do mundo marcado pela ganância, injustiças e opressão o grito do amor se faz ecoar. Mas será que ele encontra ressonância em nós? Ser batizado é assumir o compromisso com o amor que não tem fronteiras. Ter fé é viver do amor. As missões estão em nossa cidade, num convite insistente para que abracemos a causa nobre de nossa existência: o amor.
A verdade originada em Jesus, na Palestina, não termina nunca. Está também presente aqui em Rafard. Será que aqui encontramos fronteiras para o amor? Não estou fazendo um discurso teórico para você: quero convidá-lo a participar das Missões. Integre-se com a sua comunidade. Mergulhe na grandeza do amor e encontre, você mesmo, a resposta que talvez esteja procurando!
