Opinião

A Astronomia e a Bíblia

Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Leondenis Vendramim

Todos já olhamos para o céu noturno, quer por romantismo, quer pela beleza extasiante das estrelas envolvendo a lua crescente. Quem já não admirou esse manto escuro cheio de brilhantes, ou o esplendor do maravilhoso luar dourando a Terra. O poeta enamorado se inspira no céu. Esta visão luxuriante entusiasmou Davi a compor um dos salmos mais lindos da lírica Palavra de Deus:

“Oh Senhor, Senhor nosso quão admirável é o teu nome em toda a Terra! Puseste a tua glória sobre os céus!… Quando olho os céus, obra dos teus dedos, a Lua e as estrelas que preparaste que é o homem mortal para que dele te lembres, e o filho do homem para que o visites? Contudo pouco menor o fizeste do que os anjos, de glória e de honra o coroaste”. Sl. 8:1, 3-5.

O céu sempre infundiu no homem um senso de admiração, de religiosidade, misticismo e cientificismo. Há muitas lendas sobre o céu, os homens viram nas constelações figuras de animais, objetos e deuses. Desde a história antiga estudam o Universo. Os primeiros indícios de estudos astronômicos datam de 3.000 a.C. Você já tentou contar as estrelas? Dizem que só podemos contar seis mil desses astros sem auxílio da tecnologia, reconhecidos pela União Astronômica Internacional em 1929. Ticho Brahe (1546 – 1601), o primeiro a construir e usar um telescópio chegou a crer que havia 300 mil estrelas no Universo e contabilizou 88 constelações. Muito antes dele (1.900 a.C) Deus disse a Abrahão que as estrelas são incontáveis (ver Gen. 15:5). Hoje com o aprimoramento das lentes e uso tecnológico, de gigantescos e sofisticados telescópios, satélites específicos (Hubble) e das ciências (astronomia, astrofísica, fotoespectroscopia, radioastronomia, astrofísica, e outras). Temos, atualmente, melhor compreensão do Universo, sua vastidão incomensurável, da existência de bilhões de galáxias iguais à nossa (a Via Láctea tem 400 bilhões de estrelas, planetas, satélites, etc.).

Habitamos na Terra, planeta de tamanho médio, dentre outros oito de nosso sistema solar – contando Plutão. A Terra, de forma esférica, está pendurada, sem ter nada que a sustente no espaço. Havia o pensamento (até o século 15) que a Terra era em forma de mesa sustentada por gigantes, e que suas extremidades eram abismais. A Bíblia já disse (em 1500 a.C): “Ele estende o Norte sobre o vazio, suspende a Terra sobre o nada (Jó 26:7). “Ele está assentado sobre o círculo da Terra…” (Is 40:22). A Terra tem o movimento de translação, ao redor do Sol, percorrendo mais de 920 milhões de km, acompanhada de todos os demais planetas e satélites deste sistema solar. A superfície da Terra é 510.100.934 km²; Júpiter é 1330 vezes maior do que a Terra. Júpiter está a 777 milhões de km do Sol, enquanto a Terra está a 150 milhões de km. Saturno é um dos mais belos devido às centenas de anéis luminosos que o circundam, além de seus 15 satélites, alguns maiores do que nossa Lua. No entanto, Vênus, a Estrela D’Alva, é o mais brilhante por estar mais próximo de nós (41 milhões de km); Vênus parece uma estrela porque resplandece à luz do Sol. Plutão é o corpo celeste, do sistema solar, mais distante do Sol (5, 793 bilhões de km), obviamente o mais frio, o menos luminoso e por isso mais desconhecido.

Pela Sua obra se conhece o Construtor. Vemos nas estrelas as características do Deus Jeová, Criador: é amante do belo. Como é lindo o nascente e o por do sol. Devido seus raios estar na horizontal, sua luz torna-se suave, de um colorido alaranjado, dourando as nuvens, formando silhuetas por traz da serra. Esse colorido é calmante, ameniza as consequências do labor. No zênite, o colorido é azulado, predispondo-nos ao trabalho. Os raios solares matam os germes, curam enfermos, eliminam o mau cheiro, ajudam na produção da vitamina D, tonificam os músculos e ossos. São úteis aos vegetais, germinando as sementes, ajudando no crescimento da planta, na elaboração da seiva e da fotossíntese, e amadurecem os frutos.

Como o Criador é bom! O Sol está numa distância exata para não sermos queimados e nem congelados. Obrigado Senhor!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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