Opinião

Bom senso, contrassenso e liberdade

24/10/2014

Bom senso, contrassenso e liberdade

Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)
Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Leondenis Vendramim

Senso é a capacidade de sentir, de julgar, discernimento, circunspecção, bom senso, o juízo adequado, justo, é discernimento ponderado e ajuizado; Contrassenso é o antônimo, é julgamento irreflexivo. Geralmente uma torcida num campo de futebol, numa passeata, tem um ajuizamento sem moderação, apressado e sem discernir. É muito contagioso. Quantos cometem crimes, influenciados pela turba, e tarde demais veem com profunda tristeza seus atos impensados. Isto acontece com pessoas, que sem se aprofundar nos conhecimentos seguem o senso de alguém que tem o poder, autoridade política, social e ou científica. O articulista da Folha Hélio Schwatsman criticou a ética de Cristo referente à escravidão de Seu tempo (Folha, 17/9/14) sem um estudo mais refletido da exegese bíblica, muitos críticos se levantam corporativamente “contra Deus e tudo quanto se chama Deus”. Em Lucas 12:47-48 (citado por ele) Jesus não está se referindo à essa escravidão vil sem salário, mas é uma parábola (conto para explicar uma verdade) a respeito de um mordomo infiel, que maltratou seus servos e não se preparou para a Sua vinda. Cristo não veio livrar escravos do trabalho e nem deu essa missão aos seus discípulos. Isto não diz que Ele aprovava a servidão. Assim como não veio para libertar os judeus do jugo político romano, e por isso também, foi condenado. Nem veio para condenar o governo corrupto, imoral e sanguinário de Herodes que matou a João Batista. Ele veio para algo maior, libertar os escravos dos vícios, do pecado e da culpa (ver Lc 4:18; Mt 9:12-13). Como Mahatma Gandhi, que libertou a Índia da Inglaterra sem pegar armas, assim Cristo viveu e morreu para, com Seu exemplo, condenar sem armas, as injustiças sociais, incluindo a escravidão. Da mesma forma alguns seguimentos levantam-se contra Deus e Sua Palavra, num verdadeiro contrassenso, individual ou partidário, indo a extremos, às vezes, inescrupulosos.

O surgimento do Templo de Satanás cujo deus é o próprio Diabo, representado por um bode com dois chifres. A sua imagem é esculpida em pedra, e também fundida em bronze. Sua esfinge é uma cabeça do bode dentro de um pentágono. A imagem mostra a cabeça de bode com alguns aspectos humanos, seu corpo tem seios de mulher e órgão genital masculino, tem um pentágono na fronte e é alado – lembrando Lúcifer, o anjo caído. Seu nome é Baphomet. Era um ídolo dos Templários e alguns dizem que os maçons, que adotaram muito dos Templários, adotaram também o bode para seus rituais – o que não é confirmado. Os satanistas, como se chamam a si mesmos, fundaram um templo em Michigan, EUA. Eles convidam homossexuais para se casarem em seu templo e defendem que “o casamento é um sacramento religioso e deve ser regido sob a proteção da primeira emenda da liberdade religiosa, que deve prevalecer sobre as leis Estaduais”. E diz mais: “Nós incentivamos os alunos das escolas públicas, em especial onde o castigo corporal é legal, para registrar com o Protect Projeto Crianças que é projetado para oferecer proteção… de abusos na escola…” Os satanistas prepararam um livro infantil chamado “O Grande Livro de Atividades das Crianças Satânicas” para distribuir nas escolas. O livro traz jogos, brincadeiras, ligar pontos da esfinge do bode, a figura de Damian (menino simpático) com seu cãozinho Cérbero, o Necronomicon (Livro das Leis dos Mortos), um livro de magia, ensinando como contatar-se com os mortos, viajar para o mundo dos mortos etc) criado por H.P. Lovecraft. Os satanistas dizem que o governo não pode impedi-los porque permitiram a distribuição de bíblias nas escolas. É uma guerra declarada contra a Bíblia e contra seus ensinos.

Não lhes parece, prezados leitores, que há uma força oculta poderosíssima e terrificante para solapar o estudo e a crença na Palavra de Deus? A própria Escritura e o Espírito Santo afirmam: “… nos últimos dias alguns se apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”. (1Tim 4:1). Estamos nos avizinhando do Armagedom e do final de todas as coisas! Que ninguém tolha nossa liberdade de crer e adorar ao verdadeiro Deus, Criador do Céu e da Terra!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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