Editorial

Editorial: Um novo foco

Consciência. Qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, autoconsciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano.

Mais do que uma qualidade, a consciência deveria ser parte imutável do cotidiano humano. E mais do que nunca, essa é a hora de aplicá-la no dia a dia. O país sofre com a estiagem. Altas temperaturas e falta de chuvas. A população vivencia uma sensação de estar sendo “frito” vivo.

Sofrimento maior está por vir. A pedido da Agência Reguladora de Águas do PCJ, as cidades já trabalham com racionamento e outras anunciam campanhas de conscientização do uso racional da água.

Apesar das “lágrimas” de Nossa Senhora de Lourdes, derramadas sobre a cidade na terça-feira, 11, dia da “Madroeira”, Rafard já prevê que o aumento excessivo no consumo deve afetar em breve o município. Em Capivari, o Serviço de Água e Esgoto (SAAE) informou que as chuvas não atingiram nem 20% do esperado e que a autarquia opera no vermelho. O alerta é de que alguns dos reservatórios já estão no final.

Não bastasse o calor “infernal” alguns inconsequentes insistem em botar fogo no mato de terrenos baldios, agravando a situação da baixa umidade relativa do ar. Perante a isso, seria necessário implorar ao ser humano para que se policie quanto ao uso racional da água? E para não cometer o crime ambiental de atear fogo em mato e entulhos?

É uma questão, acima de tudo, de consciência sobre o uso dos recursos naturais e respeito. Ser consciente é ser justo consigo mesmo e com o próximo. “Justiça é consciência, não uma consciência pessoal, mas a consciência de toda a humanidade. Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências normalmente reconhecem também a voz da justiça.” – Alexander Solzhenitsyn

Procedimentos simples e individuais podem ser extremamente úteis para a coletividade. Reconhecer o papel de cidadão é ferramenta indispensável para o bom exercício da cidadania. Reconheça os seus erros, pratique atitudes conscientes e cobre o seu próximo sem receio da resposta. No final das contas, você terá feito o seu papel.

Para que nossa região não seja contemplada com situações emergenciais, já passou da hora de racionar!

Agradecendo o presente de Nossa Senhora de Lourdes, é a vez de elevar os pedidos de orações a São Pedro, para que dê uma “mãozinha”, ou melhor, que abra a torneira.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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