Opinião

Está chegando a hora…

30/05/2014

Está chegando a hora…

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Denizart Fonseca

Estamos a alguns dias do início da tão famosa, propalada e por muitos não aceita, Copa Mundial de Futebol, a ser realizada em alguns Estados e estádios brasileiros.

Como em outras expressões, o que era Estádio hoje é Arena, no que não deixa de ter razão, uma vez que; dentro de um gramado cercado por quatro linhas, um juiz com apito para comandar a peleja, auxiliado por dois com bandeirinhas, dirige a luta entre vinte e dois (22) selecionados “gladiadores” que sem elmo e espada, mas calçando chuteiras agressivamente ferradas, lutam nervosamente para colocar no fundo da rede uma bola, marcando o gol.

Nas ferrenhas disputas em busca de “Canecos”, “Troféus” e “Taças” encontra-se a tal “Copa Mundial” prestes a ser assistida por milhares de brasileiros e de outras nacionalidades, cada um “torcendo por sua seleção”, havendo também os fanatizados que além de rezarem pela vitória do Brasil, se envolvem na Bandeira Nacional e sobem de joelhos as escadas de pedra diante das Igrejas!

Cada um é de acordo com sua personalidade formação e ideal, dentro do polêmico certo ou errado e seguindo o chamado Livre Arbítrio, na caminhada em busca de paz interior ou o oposto.

Na qualidade de eternos aprendizes e buscadores da verdade, considerando os parcos conhecimentos possuídos através de estudos sobre o assunto em pauta, mas usando a lógica do bem comum, não concordamos com a aplicação de vultosas verbas em construções faraônicas que ficarão esquecidas e abandonadas após o evento.

O nosso País – um verdadeiro continente – tem outras prioridades, a partir da Saúde e Educação para a aplicação das elevadíssimas verbas destinadas a esse setor. Os hospitais estão superlotados por pacientes em macas nos corredores, vítimas também da ausência de profissionais competentes, tratamento adequado e falta de medicamentos.

No setor educacional, é com grande decepção e tristeza que assistimos (agravada nesta faze “festiva”), o desrespeito à Bandeira Nacional que é retrato da nossa Pátria sendo usada (contrariando a Lei), até por órgãos Oficiais, ostentando tamanho e forma inadequada o que incide na falta de boa Educação Moral e Cívica, sem deixar de citar o baixo salário dos nossos colegas professores na ativa, lutando por seus direitos.

As manifestações que estamos assistindo de reprovação e revolta quanto à realização dessa disputa futebolística, deveriam ser apresentadas muito antes, ao ser anunciado a aprovação da FIFA e decisão dos organizadores brasileiros que; usando o bom senso e espírito patriótico, demonstrando falta de vaidade não deveriam sequer ter inscrito o Brasil como candidato a sediar essa disputa.

Voltando ao bom senso:- acaso, apesar de todos esses atos até de vandalismo, quando a canalha de terroristas se vale das oportunidades para invadir e destruir imóveis, provocando até mortes impedirá a realização do malfadado evento?

Não! Então considerando o dito popular “o que não tem remédio, remediado está” e em desespero de causa, resignadamente aceitarmos, unamo-nos, e sem excessos, acolhendo, respeitando e não menosprezando os adversários, numa demonstração de possuirmos também boa educação esportiva, conhecemos o pronunciamento do Barão de Couberem, criador das Olimpíadas que:-“ O importante não é vencer, mas competir”.

Quanto ao trânsito local, um elevado número de motoristas “caras de pau”, continua transgredido, e não observando (ou fazendo que conta que não viram) descendo a Rua José de Moraes Barros enquanto outras “bolhas” continuam estacionando suas malas para descarregar mercadorias, no início dessa mesma rua…

E as autoridades, onde andarão?

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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