Opinião

Os ilimitados e inescrutáveis conhecimentos de Deus

05/09/2014

Os ilimitados e inescrutáveis conhecimentos de Deus

Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)
Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Leondenis Vendramim

Assim, como em todas as ciências, muitas de suas teorias, tidas como científicas, se contradizem, a Filosofia também é confrontada pelo mesmo problema. Platão defendia o inatismo (ao nascer, a alma encarna e traz as virtudes e conhecimentos puros, perfeitos do mundo de Deus, ou das ideias, perde-os neste mundo de trevas; então, morre, volta para aquele mundo de luz, encarna e volta para cá, até purificar-se através da filosofia, assim, até passar a morar definitivamente no mundo da luz. É o início da teoria espírita da reencarnação). Aristóteles, contrariamente dizia que o homem só adquire conhecimentos e os aperfeiçoa através das experiências (empirismo); o ser humano ao nascer é uma folha branca, todos os conhecimentos vêm pelos órgãos do sentido. Kant, por sua vez, critica tanto o empirismo como o inatismo dizendo que o homem obtém os conhecimentos e as virtudes através do racionalismo lógico. Assim, os filósofos, como todos os demais cientistas, de todos os ramos, criam teorias contradizentes (como vimos no artigo anterior). As ciências são maravilhosas e suas descobertas ajudam no nosso viver, porém, os mistérios da criação, a questão do tempo e espaço e a natureza de Deus estão muito além do alcance do homem. Os astrônomos diziam que havia cerca de 3 milhões de estrelas, os geógrafos que o mundo era quadrado, os historiadores que nunca houve o rei Belsazar no império babilônico. Criticavam a Bíblia porque dizia que as estrelas são incontáveis, que Terra é um globo suspenso sobre o nada, que o rei Belsazar blasfemou contra Deus no tempo de Daniel, sendo punido. Também nestes dias, até alguns líderes religiosos dão mais valor ao “alto criticismo científico” do que à Bíblia; não creem no Gênesis, nem na volta de Jesus literal e corpórea, na perfeita divindade e humanidade de Jesus, nem em milagres.

A Escritura diz: “… a sabedoria deste mundo é loucura para Deus… Ele apanha os sábios na própria astúcia deles… O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos… ninguém se glorie nos homens… (1Cor 3:19-21). Cuidado para que ninguém vos engane com as vãs filosofias… (Col 2:8). Os profetas, ao relatar algo tornam claro: “assim diz o Senhor” ou “palavra do Senhor”. Pedro fala que nenhuma profecia foi dada por vontade do homem e que estes falam orientados pelo Espírito Santo (2 Pe 1:20-21); Paulo, que Deus não mente (Heb 6:18). Por que acreditar mais no homem do que naquele que o criou? Será a criatura mais sábia do que o seu Criador? O profeta Isaias diz: ”Procurai o livro do Senhor e lede, nenhuma destas coisas falhará…” (34:16). O salmista cantou: “”As Tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos Teus juízos dura para sempre” (119:160).

O Deus onisciente, originador de todas as ciências, conhecedor do futuro, é o único de quem se pode dizer que Suas palavras são eternas, verdadeiras. É uma verdadeira bússola a nos guiar seguramente pelos meandros da vida. É impressionante como a Bíblia é de linguagem tão simples que ninguém precisa errar, cujos conhecimentos são tão profundos, que os mais doutos podem investigar durante toda a sua vida, e fica muito por saber. A Palavra de Deus aborda todas as ciências, e, embora tenha sido contestada em todos os tempos, continua inexpugnável e inexorável. O relato da criação em Gênesis tem 3,5 milênios, é muito combatido por várias teorias, por vários cientistas, mas ele continua inamovível, pois até o momento, nenhuma teoria, nenhum cientista, com toda a tecnologia moderna, provou que as declarações de Deus contêm erros, nem sequer variação da verdade. As descobertas arqueológicas têm revelado a veracidade da Bíblia quanto aos seus relatos históricos sobre os povos antigos, antes tão criticados por historiadores (vede livros como “Deuses, Túmulos e Sábios”, “A Bíblia Tinha Razão”, “E A Bíblia Disse a Verdade”, etc.). Desafio o leitor a ler o livro de Daniel (cap. 2; 7; 8) onde o profeta relata a história, desde Babilônia até os nossos dias, e ainda profetiza o que vai ocorrer. Estou certo de que após essa leitura poderá dizer com o rei Josafá: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros, crede nos Seus profetas e prosperareis” (2 Crô 20:20).

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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