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Paixão de Cristo chega aos 25 anos de apresentações ininterruptas

Cartaz do espetáculo de 2014 (Imagem: Divulgação/Grupo Guarantã)

Espetáculo tem início neste domingo, 13, e segue até o domingo de Páscoa

PIRACICABA – Em 2014, pelo vigésimo quinto ano consecutivo, entre os dias 13 e 20 de abril, ou seja, durante a Semana Santa, a Associação Cultural e Teatral Guarantã realiza o espetáculo “Paixão de Cristo de Piracicaba”, apresentação teatral centrada na epopeia bíblica e que narra os últimos dias de Jesus Cristo na Terra, em uma encenação com cerca de duas horas de duração.

Contando com a participação de um elenco formado por cerca de 350 pessoas, entre atores, figurantes, artistas e técnicos, esta é uma das melhores montagens cênicas do país e a maior de todo centro-sul do Brasil.

Para o presidente do Guarantã, o segredo da longevidade do espetáculo, que nesta edição comemora o Jubileu de Prata, está na composição do elenco. “É exatamente na participação popular que mora a força da Paixão de Cristo de Piracicaba. Temos atores profissionais, amadores e gente do povo participando, muitas vezes por tradição, mas também por amor”, afirma Sergio Regonha.

Para ele, “há uma causa inexplicável que nos faz subir todos no mesmo palco e isso é muito interessante”. “Essas pessoas acreditam muito no que estão fazendo e, graças a elas, é que o espetáculo existe”, complementa o presidente.

Como já é tradição, as oito apresentações acontecem entre os domingos de Ramos e de Páscoa, sempre às 20h. O local da encenação é o Parque Engenho Central – antiga usina de açúcar localizada às margens do Rio Piracicaba. A direção artística pertence ao diretor Carlos ABC, que dirige a peça pela quinta vez, e o texto é de Raul Rozados.

O espetáculo

Lembrando uma verdadeira cidade cenográfica e tudo a céu aberto, a montagem acontece num espaço de oito mil metros quadrados, e a história transcorre em cenas simultâneas, encenadas para permitir ao público uma completa visibilidade de todos os palcos que compõem toda a estrutura, onde se desenvolvem 44 cenas.

Acomodado em uma arquibancada com capacidade para mais de 2.500 pessoas, no decorrer da apresentação o espectador sente-se envolvido pelo clima do espetáculo, num realismo obtido graças aos inúmeros efeitos cênicos e técnicos. A dramaticidade da trilha sonora, junto aos recursos utilizados, tais como carruagens, bigas, soldados e artistas circenses, remete o espectador à própria época.

Por tudo isto, e após 25 anos de apresentações ininterruptas, a Paixão de Cristo de Piracicaba é reconhecida, pela crítica especializada, como um dos melhores espetáculos do gênero em todo o país. No local haverá praça de alimentação, segurança, estacionamento e serviço de assistência de ambulância da SOS Unimed, com socorrista e técnico de enfermagem.

Ingressos

Dias 13, 14, 15 e 20: R$ 10;
Dias 16, 17 e 19: R$ 15 inteira e R$ 7 meia (com apresentação de documento);
Dia 18: R$ 20 inteira e R$ 10 meia (com apresentação de documento).

Tem direito a pagar meia entrada estudantes e idosos acima de 60 anos. Crianças até seis anos não pagam, acima de seis até 12 anos pagam meia.

Camarotes

Dias 13, 14, 15, 16 e 20: R$ 30 individual ou R$ 250 pacote com 10 cadeiras;
Dias 17 e 19: R$ 40 individual ou R$ 350 pacote com 10 cadeiras;
Dia 18: R$ 50 individual ou R$ 450 pacote com 10 cadeiras.

Até o dia 10 de abril é possível adquirir ingressos antecipadamente para os camarotes, pelo telefone (19) 3375-5198 ou e-mail [email protected].

Estacionamento com seguro R$ 15. A cada cinco cadeiras de camarote grátis uma vaga no estacionamento.

Como chegar

Piracicaba está localizada a 160 km de São Paulo, 80 km de Campinas, 40 km de Tietê e a 30 km das cidades de Limeira e Rio Claro. No sentido capital-interior, pela Via Anhanguera, acesse a rodovia Luiz de Queiroz (SP 304) no km 120. Pela Rodovia dos Bandeirantes, o acesso é no km 134 B. O acesso ao Engenho Central acontece somente pela entrada do Mirante (Av. Maurice Allain, 454).

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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