Editorial

Editorial – Ano Novo, vida nova… nada definido!

Se as perspectivas criadas em torno de uma administração nova e, consequentemente idealizada como melhor por quem votou em seu candidato, e até mesmo por quem criou uma simpatia no candidato que ganhou fossem soltas e direcionadas como os rojões das festividades de fim de ano, o destino das cidades de nossa microrregião estaria sendo trabalhado para saciar a fome da população, não aquela que faz a barriga roncar, mas a que deixa o espírito sedento por mudanças.
Mas não são assim que as coisas andam, elas primeiramente engatinham para que possam se tornar seguras e aumentar as passadas com o tempo, que serve de aliado aos propósitos para desenvolver as cidades em todas as divisões trabalhadas.
O entrave jurídico que assola Capivari angustia a população, é uma incerteza que atrasa o que poderia ser o progresso, para finalmente o cidadão conhecer o valor de seu voto. É certamente um fato triste na história da cidade, mas uma situação onde todos torcem para que aconteça o melhor para o município, para que as coisas possam ser voltadas ao bom viver coletivo.
Deixando esse destino embaraçoso nas mãos de uma força maior e pensando positivo para que isso se resolva logo, é fundamental que cada um lute por sua própria evolução dentro da sociedade, exercendo o papel do Ser e manifestando a autenticidade por onde quer que ande, projetando assim suas metas e concretizando os sonhos.
O Ano pode ser novo, mas a escolha de uma nova vida depende exclusivamente de cada um. Existe o indivíduo que fez um monte de promessas à própria consciência, e é esse mesmo que não mudará relativamente nada no seu cotidiano, pois sofre de uma doença crônica que afeta a grande maioria da população mundial, que é a adaptação aos moldes sugeridos por tendências para a criação de uma humanidade inexpressiva e fria.
Além desse tipo, em sua minoria que vive quieta e em paz consigo mesmo, não prometendo nada a ninguém e caminhando no seu próprio progresso, conhecendo a si mesmo antes de querer se intrometer na vida alheia e arrancar as pedras de suas acomodações, existe o verdadeiro “alquimista” da sociedade, ou seja, aquele que não precisa se destacar no mundo com as mínimas mudanças causadas por suas atitudes, muito pelo contrário, é ele quem balança o universo por onde passa e faz grandes transformações na sociedade por ter aprendido a conviver e respeitar o próximo, sobrevivendo apenas com a bondade exercitada pelo seu caráter, deixando de lado o aparecimento público e ignorando essa egolatria (adoração ao ego) tão persistentemente promovida pelos que nada fazem.
Sustentar a crença de que dias melhores virão é a única muleta que pode resguardar a nossa certeza de que a vida é uma batalha. Ainda existe tempo de se fazer o que realmente pede a alma, há sempre uma mudança para melhor nos esperando. Não é necessário falar o que se quer para a vida nova, é uma urgência ser o novo para a vida que continua.
Toda a Equipe do Jornal O Semanário deseja que os Leitores, Colaboradores, Assinantes, Amigos e tantas outras pessoas que acompanham o nosso trabalho sejam agraciados com a Vontade do Alquimista em 2013, e que não falte suor nas oportunidades que se abrirão para quem as buscar.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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