Editorial

Editorial: Unidade

23/05/2014

Editorial: Unidade*

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“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é a vitória”, dizia o empreendedor Henry Ford.

Na política, nem sempre é preciso estar do mesmo lado, mas com consenso de trabalhar em prol do povo que representa, a melhor solução é unir forças em busca das conquistas.

Todo início é como uma lua de mel, sorriso no rosto, tapinha nas costas e apertos de mão. Mas com o tempo chegam os desgastes, divergências de opinião e as famosas trocas de farpas.

O atual cenário entre poderes Executivo e Legislativo de Rafard demonstram estar em crise. Entre bate de lá e assopra de cá, a coisa não anda muito bem entre vereadores, prefeito e diretores municipais – pelo menos é o que estão deixando transparecer.

Nem sempre divergência significa desunião. Se for verdade que as divergências ou discordâncias, algumas vezes, já comprometeram a união entre pessoas e grupos, não se deve dar a esse fato a extensão de uma regra geral, pois é apenas à um episódio discrepante. Onde há duas pessoas, frente a frente, sempre há o que (ou em que) discordar. Seria impossível a existência de um grupo humano, por menor que fosse, sem um pensamento discordante, sem uma opinião contrária a qualquer coisa. Entre dois amigos, como entre dois irmãos muito afins, pode haver divergência frontal ou inconciliável, em matéria política, religiosa, social etc., sem que haja qualquer “arranhão” na amizade. Discutem, discordam, assumem posições opostas, mas continuam unidos.

E, é bom que seja assim, afinal, Nelson Rodrigues já dizia que “toda unanimidade é burra; quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.

Discordâncias a parte, o momento é propício para que os representantes do povo e também o povo unam forças. Aproxima-se o período de campanha eleitoral para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. Mais do que nunca, é hora de usar e ousar em busca de recursos e compromissos palpáveis em favor do município.

Famigerados vão surgir, implorando pelo seu voto e prometendo o que certamente não poderão cumprir. Ou estamos errados? Infelizmente essa é a realidade natural da política brasileira, a qual não deveríamos nunca ter se acostumado.
Devemos ser perseverantes e não omissos, afinal, todo cidadão brasileiro deve exercer seus direitos, mas também seus deveres.

A fé pode tudo, mas é preciso confiar em Deus. Enquanto isso, cobremos nossos representantes, para que exerçam o verdadeiro papel a qual foram designados.

Quiçá, dias melhores estão por vir, basta acreditar!

*Ação coletiva orientada para um mesmo fim; coesão, união.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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