29/04/2016

Prefeitura proíbe circulação de bicicletas na Praça Central

CAPIVARI | Quatro placas de proibição para o trânsito de bicicletas foram instaladas na Praça Central pela Secretaria de Mobilidade Urbana, na última segunda-feira, 25. A lei 3168/06 prevê uma multa de dez unidades fiscais municipais (UFM), um total de R$ 21,10 se houver descumprimento da determinação. Em caso de reincidência, o valor dobra. Para retirar a bicicleta apreendida é necessário fazer o pagamento, ir até a base da Guarda Civil, apresentar a nota fiscal e ser maior de 18 anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, somente no início de 2016, cerca de 20 bicicletas já foram apreendidas. O secretário Ricardo Lourenço de Souza afirma que a maior parte das apreensões são por andar em praças públicas, em cima da calçada, na contramão, e tráfico de drogas. É importante manter a população informada sobre as novas normas e conscientizar sobre os riscos existentes.
A Guarda Civil continua com o trabalho de fiscalização para manter a ordem e evitar acidentes.
Para o prefeito Rodrigo Proença, a proibição é essencial para evitar acidentes manter a ordem e integridade da população. “Com a instalação das placas, evitamos acidentes, tornamos o local mais seguro para as famílias, crianças e idosos que frequentam nossa praça”, afirma.
A decisão divide opiniões. Uma contabilista de 36 anos, que preferiu não se identificar, não concorda com a determinação. “Eu tenho um menino de 3 anos, como muitas mamães, e é o único lugar que tem aqui em Capivari para andar. Sou a favor de bicicleta na praça para os pequenos e para os grandinhos conscientes, nada contra, mas já que a polícia fica lá, acho que daria para colocar ordem na casa e todos se divertirem”, opinou. A opinião foi contemplada pela consultora da Previdência, Flavia Shcültz, 43, que questionou: “Numa cidade onde não existe uma ciclovia, é o lugar onde as pessoas levam seus filhos para andar de bicicleta. Ou a Prefeitura deu outro lugar para as famílias passearem com seus filhos?”
Já o aposentado Geraldo Aparecido de Oliveira, se posicionou a favor da proibição. “A praça é um espaço para pedestres se movimentarem com tranquilidade, principalmente crianças e pessoas da melhor idade”.