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Rua José de Moraes Barros

Rua José de Moraes Barros

Prudente José de Moraes Barros, nasceu em 04 de outubro de 1841, num sítio nas proximidades da cidade de Itu, onde seu pai, que era lavrador e tropeiro foi assassinado por um escravo, deixando-o órfão, com menos de três anos de idade, e foi sua mãe quem ensinou-lhe as primeiras letras.

Em 1857, Prudente José de Moraes Barros mudou-se para São Paulo, onde com 17 anos de idade, conclui seus estudos preparatórios no Colégio João Carlos da Fonseca.

Em 1859 entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde fez amizade com futuros líderes da República e notórios homens públicos, entre eles, Campos Sales, Francisco Rangel Pestana e Bernardino de Campos.

Em 1863, já formado, mudou-se para Constituição (atual Piracicaba), onde morava seu irmão Manuel, fazendeiro, advogado e político. Abriu um escritório de advocacia e iniciou sua vida pública, sendo eleito vereador, e em janeiro de 1865, Presidente da Câmara Municipal.

Por petição de sua autoria, consegue mudar o nome da cidade, para Piracicaba, como era popularmente conhecida.

Disputou pela primeira vez a Presidência da República com Deodoro da Fonseca, sendo derrotado por este, mas saiu vitorioso por ocasião da sucessão de Floriano Peixoto, quando se tornou o primeiro Presidente civil do pais.

Em sua atuação como político e homem de governo, são inumeráveis as iniciativas, propostas, medidas, colaborações e manifestações que refletem tanto o brilho da sua inteligência invulgar como a sua serenidade e coragem e o seu altíssimo senso cívico, aliados a grande tino e firmeza.

Homem reservado, de pouca prosa, desde os tempos que foi vereador em Piracicaba, Prudente de Moraes “fugia das reuniões festivas ou muito formais”.

Ao retornar à Piracicaba em trem especial, foi recebido na estação Ituana em meio a expressivas aclamações populares, quando disse estas palavras: “Volto hoje para o meio de vós, trazendo na minha fisionomia, nos meus cabelos brancos, o atestado de que, se não fiz todo o bem que desejava, fiz quanto me permitiram as circunstâncias, dando tudo pela Pátria e pela República”.

Na volta à Piracicaba, reabriu o escritório de advogado, retomando as atividades profissionais, onde viveu sempre modestamente, com a simplicidade dos grandes homens, advogando em sua casa, à rua Santo Antônio.

A partir de 1901, muito doente e enfraquecido, é atacado pela tuberculose, e falece em 03 de dezembro de 1902, em sua residência, cercado dos familiares.

Foi sepultado numa tarde de tempestade, no Cemitério da Saudade, e atendendo a seu pedido, sua sepultura está assinalada apenas por uma pedra, tendo como inscrição seu nome e as datas do nascimento e morte.

Foi merecidamente homenageado, dando o seu nome à uma das ruas da cidade de Rafard (foto).

Semana que vem se Deus deixar, eu volto. Abraços.

 

COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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