De volta para minha “terra natal”
Venho há algum tempo, encerrando minhas publicações aqui neste espaço, onde escrevo sobre assuntos diversos e reminiscências com a seguinte mensagem pessoal: “se Deus deixar, semana que vem eu volto”. E para minha surpresa, tenho voltado a cada semana, com a permissão Dele.
Mas o que quero dizer, é que além de estar sempre voltando a me conversar com o caro leitor amigo, através deste espaço, onde tenho imenso orgulho em dar minha humilde contribuição, quero também, com a maior alegria no meu ser, comunicar, que estou voltando para minha querida “terra natal” – minha cidade coração.
Se tudo correr bem, e os meus planos forem confirmados pelo Pai dos céus, no próximo mês estarei de mudança para a rua Dr. Soares Hungria, onde fixarei residência e pretendo instalar meu escritório, onde estarei à disposição para atender aos que me procurarem, como advogado e administrador imobiliário.
Pelo fato de Rafard, ser próxima a Capivari, posso até parecer melodramático, mas a verdade é que para mim, essa mudança está sendo uma renovação, pelo fato de voltar a morar na cidade que vi nascer, visto que quando nasci, ela era apenas Vila Raffard.
Não sei, assim como ninguém sabe, quantos dias ainda me restam de vida, mas peço a Deus, que vele por meus passos, onde quer que eu vá ou esteja, pois cada um de nós, caminha pela vida, como se fosse um viajante que percorre uma estrada.
Mas, se atentarmos bem para os caminhantes, veremos que apesar das diferenças sociais e econômicas, somos todos iguais.
O que importa e conta, é a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos mais sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo.
A estrada de nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa. Seja como for, ela é o melhor caminho para o nosso aprendizado. Deus nos ofereceu essa estrada, porque nela se encontram as pessoas e situações mais adequadas para nós.
Assim, valorizemos os companheiros de jornada, repartamos as provisões e a coberta com aquele que tem menos que nós, com o coração em festa, sejamos agradecidos a Deus pela chance de poder ajudar, e não precisar ser ajudado. Se alguém o procura no frio, é porque você tem o cobertor para repartir.
Mesmo que você que lê esta publicação, ao refletir sobre esta mensagem, pense que nada tem para repartir com alguém, isso não é verdade, pois todos nós temos algo que faz falta a alguém. Se alguém nos procura com alguma necessidade qualquer, é porque temos algo a dar que suprirá as suas necessidades.
Se a nossa vida entregarmos ao Senhor, nada poderemos nós temer.
Por hoje é só, mas semana que vem, se Deus deixar, eu volto.