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Desafio dos Jovens I

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Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário (Foto: Arquivo)

Embora sabendo que os jovens não estão ligados a leitura do tipo deste artigo, através dos seus pais, segue este desafio.

A civilização está ensanguentada pela violência generalizada, ao invés do valor-positivo da não violência. Os povos estão assistindo a família desfazer-se e o amor fraterno ser destruído pelo erótico, a hipocrisia matando a verdade e os jovens sendo exterminados pelos vícios…

Tudo que ajude a reestruturar a família consolidando-a; tudo que venha a implantar o verdadeiro amor; tudo que faça a verdade presidir às relações humanas nacionais e internacionais; tudo que venha glorificar este incalculável valor, que é a juventude; tudo enfim, que venha implantar a justiça, sem no entanto restringir a liberdade, é valor e valor precioso em busca do qual todos devemos nos empenhar.

A moral consiste em, mesmo com sacrifícios e renúncias, viver por tais valore.

O moço

Prevalecendo o critério comum, jovem é aquele que nasceu há quinze, vinte ou vinte e cinco anos e se encontram em plena campanha para conquistar maturidade: (a) sentimental, resolvendo o problema da companheira ou companheiro, com quem, sob o signo do amor, construa um lar; (b) profissional, buscando um trabalho que seja útil a si e à sociedade; (c) filosófico, pesquisando sua posição, diante de si mesmo, dentro do universo e perante Deus. Segundo este critério jovem é ser um processo de amadurecimento rápido (adolescência).

O jovem

O jovem de quem muito se espera e tenta se fazer livre sem assumir responsabilidade, que acredita demonstrar sua juventude pelo agir sem compromisso e consideração para com os seus semelhantes, não é aquele ao qual lançamos nosso desafio, mas aquele que pode salvar o mundo, que pode resolver os problemas sociais. Não é jovem porque viveu menos de três décadas.

Não é jovem porque rompeu com as “velhas convenções” e, suicidamente, se encaixou enlouquecido, no mundo da irresponsabilidade doentia, que se atira inconscientemente, de volta ao comportamento animal, que a humanidade já deixou para trás.

Não considero jovem aquele que, tendo medo de assumir papel adulto e responsável, que renuncia à sua própria condição de homem e se degrada, mesmo em nome de uma “contestação” que pareça justa.

Somente o jovem é capaz de renunciar ao conforto, à segurança, à rotina, às vantagens, aos apegos, e de lançar-se decisivo no rumo de sua libertação espiritual, assumindo correspondentemente pesadíssimas responsabilidades.

Apesar de sexagenário, o Mahatma Gandhi, libertador da Índia, era um jovem, assim como Osvaldo Cruz na campanha de saneamento do Rio de Janeiro. O Marechal Rondon foi um autêntico jovem, em defesa dos índios até quando, em avançada idade, faleceu.

É sua a expressão:- ”Morrer se preciso for matar nunca!”. Nele havia juventude, a juventude que um transviado não conhece, mesmo que tenha somente dezenove anos.

O homem novo

Para mim jovem é o homem novo. Homem novo é o que tem uma visão madura do mundo e de si mesmo. Tem uma sensibilidade aguda a ponto de se perceber do que nele e no mundo precisa mudar.
O homem novo é o que elege para meta de sua vida, sua própria evolução e a evolução do mundo. (Segue)

Cidadania

Vendo a imagem, e lendo comentários favoráveis e contrários ao ato dos jovens se beijando, em defesa e a bem da moral, respeito, civismo e da religião, também reprovamos. A liberdade deve ser limitada, não abrindo um precedente para que outros atos nesse sentido sejam também exibidos. É isso!

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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