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‘Não há mágica’, diz prefeito sobre situação financeira

04/09/2015

‘Não há mágica’, diz prefeito sobre situação financeira

César Moreira anunciou medidas administrativas impopulares com o objetivo de obter o reequilíbrio financeiro
César Moreira anunciou medidas administrativas para conter os gastos públicos (Foto: Arquivo/Túlio Darros/O Semanário)
César Moreira anunciou medidas administrativas para conter os gastos públicos (Foto: Arquivo/Túlio Darros/O Semanário)

RAFARD | O prefeito César Moreira (PMDB) anunciou nesta semana diversas medidas administrativas impopulares com o objetivo de obter o reequilíbrio financeiro. Segundo ele, com a crise e o aumento das despesas, o valor arrecadado tem sido inferior aos gastos públicos e medidas administrativas impopulares se fizeram necessárias.

Dentre as medidas estão o corte de gratificações para servidores comissionados e efetivos, corte de horas extras de servidores e diminuição no valor do reembolso escolar de 50% para 30%. Contratos com empresas terceirizadas também serão renegociados para diminuição dos trabalhos e alguns serviços serão temporariamente suspensos.

Situação econômica

infografico- financeiroDe acordo com César Moreira, essas medidas se fazem necessárias devido a diversos fatores, tanto atuais, como é o caso do aumento da inadimplência e de despesas, quanto a erros administrativos passados que estão impossíveis de serem sustentados economicamente com a atual arrecadação. (Confira no quadro ao lado as principais causas que resultaram nas medidas administrativas, segundo o prefeito)

“A Prefeitura funciona como a casa da gente. Se o valor que recebemos é menor do que gastamos precisamos rever nossos gastos para honrarmos nossos compromissos com quem estamos comprando”, explica Moreira. Segundo ele, a população poderia contribuir com melhorias para Rafard pagando em dia suas contas ou renegociando as dívidas com o município por meio do Programa de Recuperação Fiscal (Refis).

“Muitas vezes vejo pessoas utilizando serviços de saúde municipal que estão devendo de R$ 7 a 10 mil em impostos. Muitas vezes são essas pessoas que nos cobram na rua para tapar um buraco ou para melhorar os serviços públicos”, afirma.

“Quero dizer a essas pessoas que não há mágica. Uma pessoa que não tem salário, não tem como fazer compras em um supermercado. Um município que não arrecada o suficiente não tem como continuar investindo”, compara.

“R$ 6 milhões fariam uma diferença enorme no orçamento municipal e, certamente, gerariam o equilíbrio financeiro da Prefeitura para que ela mantivesse todos os serviços municipais sem corte”, completa o chefe do Executivo. César Moreira informou ainda que continuará tomando todas as medidas administrativas impopulares necessárias para obter o reequilíbrio das contas públicas.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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