Geral

A imprensa

A imprensa é, hoje, inegavelmente, a
real e máxima expressão do pensamento
social. Graças à invenção dos caracteres
e do prelo tipográfico, o homem rompeu o
círculo em que se encontravam aprisionado as suas idéias
e seus poucos conhecimentos para penetrar na luz do saber
e da linguagem universal.
O mérito dessa invenção, considerada a mais importante
para o progresso da civilização, é atribuído a Gutenberg,
nascido em Mogúncia, na Alemanha, em 1400, e o primeiro
livro: a Bíblia, conhecida como Bíblia Mezarina, obra prima
da arte tipográfica, concluída em 1456.
Embora seja esta a razão do comentário, não entraremos
em maiores detalhes para não nos tornarmos prolixos e cansativos,
apenas repetindo a afirmação do grande brasileiro
Rui Barbosa: “A imprensa é o olho da Nação”.
Mesmo com a invenção de novos meios de comunicação,
mais rápidos e menos passíveis de falhas, a imprensa
permanece na liderança, dando às pessoas condições para
lendo e relendo livros, jornais e revistas melhor se inteirarem
do seu conteúdo.
Há, porém, detalhe importante quanto à redação do
que será impresso e publicado divulgando não apenas os
acontecimentos diários, mas, principalmente, levando aos
leitores ensinamentos e orientações colaborando para o
aumento e aperfeiçoamento de seus conhecimentos gerais.
Não sendo perfeitos, mas falíveis, todos os que se dedicam
a escrever, embora tomem as devidas precauções
para errar menos, bem como auxiliados pelas correções
automáticas do computador, não estarão isentos de falhas
como omissões de letras ou acentuações indevidas em seus
artigos, havendo no jornal a necessidade de competente
revisor para corrigi-los, sem interferir no sentido do tema.
Escrever como falar é uma arte, dom aperfeiçoado nos
cursos de teoria e prática, desenvolvendo a capacidade que
vai desde a redação de pequenas crônicas a livros científicos
ou romances, alguns despertando tal interesse ao assunto
que o leitor, a ele preso, se entristece ao concluí-lo.
Como em tudo, há os bons, medíocres e maus escritores,
estes que, embora tentando, não conseguem passar para
o papel as suas ideias. Somos leitores diários de jornais e
reconhecemos as verdadeiras aulas recebidas em artigos
elaborados por ótimos jornalistas, relatando fatos históricos
do Brasil, muitos por nós presenciados, que os jovens também
deveriam tomar conhecimento.
Nos países livres, a todos é permitido manifestar democraticamente
seus pensamentos, por meio da imprensa.
Estamos com este modesto comentário homenageando
a imprensa, linguagem viva e universal, porque difunde de
um canto a outro da Terra o pensamento, as ideias e os
conhecimentos humanos, cabendo também ao seu grande
inventor Gutenberg e humilde prelo, com justiça a honra de
serem o símbolo da moderna civilização.
Denizart Fonseca (85) é oficial especialista da Força Aérea Brasileira,
professor de educação física e desportos e cidadão rafardense

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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