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Capivari e sua verdadeira história XX

15/09/2017

Capivari e sua verdadeira história XX

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Salvador Bonilha em uma das sessões, sugere a reforma da bica, alegando que ”sendo constante que das boas águas depende a salubridade de qualquer país”, era de encarregar-se o Fiscal a fim de que ele, “revendo as que existem nesta Vila, informe a esta Câmara qual acha melhor e com quanto de despesa ficará em condições de servir.”

A Vila possuía duas fontes d’água, uma no quintal da casa do Capitão Corrêa Leite (Esta nascente é a que existe no terreno situado entre as ruas João Vaz, Tiradentes e Bento Dias) e outra no barranco situado no cruzamento das ruas Esperança e Mataporcos, ( É a biquinha, na base do despenhadeiro que ladeia o cruzamento das ruas André de Melo e Barão do Rio Branco), porém não havia nenhum trabalho de adaptação dessas águas, que eram de excelente potabilidade, apanhando-as o povo, nas pequenas cavidades naturais formadas junto à base das vertentes em que nasciam.

Em Outubro reabrem-se as Sessões Ordinárias da Câmara, para o 4º. trimestre legislativo.

Os Vereadores, Saturnino, Sampaio e Bueno retornam aos seus lugares, pelo que a maioria dominou de novo o Conselho, com 4 votos contra 3. Antonio Pires continua ausente.

Nessa Sessão aflora à tona o caráter odioso das competições partidárias que dividiam o nosso interior: José Ferraz, na Presidência, propõe que se multe o Vereador Antonio Pires por não haver comparecido. Manoel Sampaio discorda do Presidente, alegando que “além do Sr. Vereador Pires estar bastante incomodado, padecia de pesar por haver perdido seu irmão há poucos dias” , pelo que a Câmara deveria levar essa circunstância em consideração e relevar-lhe a ausência. Bonilha aprova a proposta de Arruda dizendo que, como não participou, devia ser multado. Submetida a votação venceu a proposta de Sampaio com os votos de João Dias, Saturnino e Felipe Bueno.

Em Novembro Souza Queiroz entrega a Presidência de S. Paulo ao Magistrado José Cezário de Miranda Ribeiro, homem estrando ao ambiente político de São Paulo e que, como judiciosamente observa Antonio Piza (Antonio de Toledo Piza e Almeida) estava melhor talhado para exercer com justiça a administração da província paulista.

O Capitão Manoel José de Almeida Leme – Dados biográficos

Aos 27 de setembro de 1835 falecia em Capivari o Capitão Manoel José de Almeida Leme, natural de Sorocaba, filho do Tenente Fernando de Almeida Leme, um dos fundadores da povoação Capivariana, como vimos. Casado em Itu, onde se educou e sempre viveu com D. Maria de Arruda Pacheco, deixou desse consórcio numerosa descendência, sendo ele o tronco da Família Castanho, originária de Capivari. Foram seus filhos: Fernando de Almeida Leme, Manoel de Arruda Castanho (mais tarde convencional de Itu e popularmente conhecido por Nho Né), José de Almeida Leme, Maria Pinto da Silva, Francisco de Almeida Pires, Ana Pires de Arruda, João de Almeida Leme, Victor de Arruda Castanho, Joaquim de Almeida Pires, Manoela de Arruda Pacheco.

O Capitão Manoel José exercera na Vila as funções de Juiz Municipal, Eleitor Distrital, Membro da Comissão de Divisas de Água Choca (depois Monte Mor) , Membro do Conselho de Qualificação da Guarda Nacional, tendo igualmente sido parte relevante na fundação do povoado, na criação da capela, na elevação da Freguesia, na criação do município, na factura do plano de arruamento. (Segue)

Cidadania

As falhas na atual admistração deste Município são evidentes, apesar das notícias de doações de Deputados, em atenção às solicitações dos senhores Vereadores. Necessário se faz sejam analisadas as prioridades e postas em prática beneficiando a comunidade.

Continuamos desconhecendo as razões pelas quais, o Depto. do Trânsito continua não podendo punir (multar) os infratores do setor. Como exemplo, além da tinta amarela proibindo o estacionamento de veículos, as duas (2) placas colocadas na Rua Moraes Barro, próximo a esquina da Rua Conselheiro Gavião Peixoto, não estão sendo obedecidas porque, não havendo punição, os infratores desconhecendo a disciplina consciente, uma das características da Boa educação, continuam “deitando e rolando”… É isso, mas até quando?

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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