Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Chico Xavier registra as histórias de duas mulheres

Duas palavras muito parecidas e que causam confusão no entendimento das pessoas é “dom” e “talento”. Apesar de serem muito semelhantes, os termos possuem pequenas, e importantes, diferenças. Olhando o dicionário, a palavra “dom” significa uma dádiva, um benefício e um dote natural. Por outro lado, o substantivo “talento” quer dizer uma disposição e uma habilidade.

Algumas pessoas compreendem que dom é manifestação exterior recebida por quem detém alguma habilidade (em musicar, em falar, em cantar, em escrever, em atividades profissionais). Sim, todos nós precisamos aproveitar das inspirações, intuições do plano espiritual, mas precisamos desenvolver em nós determinadas habilidades; se já nascemos com ela é porque trazemos de existências anteriores.

Conheço muitas mulheres otimistas, dispostas a renunciar às palavras e pensamentos negativos, a fortemente acreditar nos valores humanos e ser positivas e determinadas em cumprir suas funções na família, nos estudos e/ou nas profissões.

E no decorrer da vida elas dizem “sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou, a amar a vida e aqueles que estão comigo, a recomeçar cada dia, mesmo que aconteça derrota ou recaída. Quando parece tudo fechado, não encontra caminho ou portas, ela sabe que o céu nunca fecha e intercede com fé”.

O escritor inglês William Golding, que obteve vários prêmios, inclusive o Nobel de Literatura, escreveria este incentivo à mulher: “Acho que as mulheres são ingênuas ao fingir que são iguais aos homens; elas são e sempre foram muito superiores. Tudo o que você dá a uma mulher, ela vai tornar maior. Se você der o seu esperma, ela lhe dará um bebê. Se você lhe der uma casa, ela lhe dará um lar. Se você lhe der mantimentos, ela lhe dará uma refeição. Se você lhe der um sorriso, ela lhe dará seu coração”.

No livro Entre a Terra e o Céu, os médicos espíritos, Clarêncio e André Luiz, trabalham para ajudar uma mulher no corpo físico com depressão, Zulmira, que se casara com Amaro em segunda núpcias, e também ao espírito da primeira esposa, Odila, que a perseguia após a morte (obsidiava).

Foram em busca de uma mulher espírito, Clara, que já atingira o equilíbrio dos centros de força que irradiam ondulações luminosas e distintas de amor e sabedoria. Vindo ao lar terreno das contendoras, Clara se transfigura em prece, colocando a mão lirial sobre os olhos da vingadora, o que tem o poder de ampliar-lhe a visão.

Depois de ouvir as justificativas do ciúme doentio de Odila, convence-a a ir para as colônias espirituais, onde poderia se reequilibrar, auxiliar o filho Júlio, doente, e o próprio lar e a outra filha Evelina, além de transformar a inimiga em amiga – pois Zulmira agora cuidava com carinho de seu esposo na Terra, para devolvê-lo na Vida Espiritual para o casamento de almas afins.

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