Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Euforia e depressão, dopamina e vício…

Não há fechadura que funcione sem uma chave, nem o Criador permite que criemos problema que não tenha solução.

Temos a possibilidade de desarmar as intrigas que criamos, bem como encontrar a chave da solução para nossas dificuldades, através do trabalho, esforço, busca da sabedoria e prática do amor.

Junto de Jesus, o apóstolo Pedro aprendeu e depois ensinou que o amor apaga a multidão de nossos enganos.
Existem muitas maravilhas no mundo, porque a criação de Deus é perfeita. Diante de minha vida e da bênção do corpo que recebi, eu penso que ver, falar, ouvir, provar, sentir, rir, tocar, conhecer e amar são sublimes ofertas desse sábio Autor da vida.

O corpo físico é o templo da alma, nós moramos nele como o inquilino mora na sua casa alugada. É nosso dever cuidar bem desse veículo de comunicação, de relacionamento, de prazer e de dar vida a outros corpos.

Eu me alegro e agradeço quando sinto o frescor do vento, o sopro da vida na água e o calor do sol amadurecendo os frutos.

E me entristeço quando vejo esta pesquisa feita pela psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo que faz um alerta: as mulheres estão bebendo mais do que os homens ou tanto quanto os homens.

Uma reportagem da TV Record sobre a questão do álcool mostrou mulheres, sozinhas ou acompanhadas de parceiros ou amigas, dizendo que o que as deixa à vontade, desinibidas e relaxadas é a bebida alcoólica.

Um vício é uma companhia indesejável, porque você não é mais dono de si, perdeu a liberdade de escolher o dia, a hora de satisfazer essa paixão. De acordo com o emocional e condição mental o dependente do vício pode causar crueldade, perversidade e desumanidade para ele mesmo e para o próximo.

O vício costuma demandar certo tempo para se instalar, e se inicia gerando pequenos prejuízos e contrariedades ao adicto ou alcoolista e aos seus entes queridos, que logo percebem que a pessoa sempre se justifica, mentindo e negando, pois, a compulsão perpetua um ciclo de euforia e depressão.

É bem simples compreender: a euforia e o prazer vêm na hora do consumo do seu vício, e a depressão, na falta dele, que é a síndrome de abstinência.

De forma geral as drogas ativam, no cérebro, o circuito de recompensa, o que gera a sensação de prazer. O sistema mesocorticolímbico, é parte do circuito que tem como neurotransmissor principal a molécula de dopamina.

Uma vida sem vícios é muito prazerosa, e para se obter essa recuperação e se livrar deles é necessário criar novos e bons hábitos, como uma rotina de alimentação saudável, a prática de exercícios físicos, ocupar a mente com
atividades que sejam prazerosas.

Dedicar-se a hobbies, ler, música, filmes, dança, que vão ocupar o tempo e a mente; e independentemente de crenças, fazer meditação, prece, exercícios de respiração e evitar lugares e amigos da ativa, é fator de proteção.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?