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Comemorações XI

28/01/2017

Comemorações XI

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | A Câmara de Itu deferiu o pedido dos povoadores e a 4 de julho de 1825, veio ao bairro de Capivari promover o arruamento da capela. Nessa ocasião, assessorados pelo Ouvidor de Itu, Joaquim Manoel Pacheco da Fonseca, que foi hóspede de Antonio Pires, de quem era muito amigo, reunidos nas imediações da casa aludida, após a vistoria do terreno do arraial, decidiram pelo planejamento da futura cidade de Capivari, como se registrou no Auto de Arruamento de seguinte teor:
“Auto de Arruamento da Freguesia de Capivari Debaixo (aí há um engano no Auto, pois Capivari ainda não havia sido elevada a Freguesia) Procedido pela Câmara da Vila de Itu”.
Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil oitocentos e vinte e cinco, quarto da Independência e do Império, aos quatro dias do mês de julho do dito ano, nesta freguesia de Capivari debaixo, Termo da Vila de Itu, onde foi vinda a Câmara da dita Vila a requerimento de seus moradores deste lugar para o efeito de se proceder ao arruamento. E sendo presente os abaixo assinados, entraram em concerto sobre a melhor forma de proceder e unanimente foi acordado marcarem-se as ruas todas de 60 palmos, tanto no comprido como as travessas, e servir de balisa a rua que quase se acha cheia de casas, cuja rua é imediata ao rio Capivari, e fica de Leste a Oeste, a qual foi dividida em quatro partes para terem saída em até o rio (Rua Antonio Pires), sendo a primeira e segunda partes de 40 braças como a terceira de 45 em razão de nesta parte, acharem-se algumas casas já acabadas, além de que nestes lugares oferece o rio em suas margens, melhores portos, e finalmente a quarta parte de 40 braças como as duas primeiras. E desta dita rua, seguindo de sul a norte ficam marcados dois quarteirões de 40 braças, ficando as ruas como fica dito de 60 palmos, formando três ruas paralelas; assim acordaram mais em dirigir uma rua de Sul a Norte pela parte oriental da povoação, para servir de balisa, assim como outra já demarcada com três quarteirões de 40 braças cada um por assim deverem ser todos os quarteirões já demarcados, e que se seguirem, exceto o 3º, pelas razões acima ditas. Examinando-se o melhor terreno que se deve deixar devoluto para fundar-se a nova Igreja, concordaram em deixarem-se dois quarteirões, um para o pateo e outro para a Igreja, no lugar que ficam de Leste a Oeste, 2º e 3º, cuja demarcação fica encarregada aos senhores Juizes Almotacés (Hoje ocupada pelas Praças Cesário Motta e Municipal) a mandaram fazer logo com madeiras de lei e deverão ser reservados para os fins acima ditos. Logo foi assentado que pessoa alguma não possa edificar casas e nem cercar terreno algum no rocio desta freguesia sem concessão da Câmara com a pena de perdimento do lugar e pagar seis mil reis para as Obras Públicas. A atendendo à distância desta Freguesia à Vila de Itu, assentaram que os senhores Juizes Almotacés recebam petições dos pretendentes para as remeterem à Câmara daquela Vila já informada para não depender senão de despacho. Foi assentado que as casas que não se acham no alinhamento demarcado ou por demarcar, e estiverem ainda em princípio, sem coberta, não poderão continuar sem chegarem-na no alinhamento e o poderão fazer nos competentes lugares sem concessão da Câmara, contentando-se eles com igual terreno ao que perdem. Para tudo constar, mandaram lavrar o presente auto em que se assina a Câmara com todos os presentes. Eu, Joaquim Pinto de Arruda, Escrivão, a escrevi. Aa.) Antonio Paes de Barros Pte, Bernardino José de Senna Motta – Vereador, Joaquim Manoel Pacheco da Fonseca – Vereador, Joaquim da Costa Garcia- Juiz Almoce, Antonio Luis Penalva- Arruador, Manoel José Vaz Botelho- Sargento-Mór, Manoel José de Almeida Leme-Capitão, Manoel José Machado- Alferes, Pedro Ferraz de Arruda, José Ferraz de Arruda, Manoel de Melo Almada, Manoel José do Amaral, Antonio José Fiuza, Felisberto Gonçalves Teixeira, Pedro Luz de Godoi, Estanislau de Campos e Arruda, Antonio Vieira da Silva Bueno. (segue)

Cidadania
Como estão notando, a maneira usada em se expressar e o modo repetitivo visando confirmar o dito, características daquela época, relatando com minúcias, transparência e justificativa quanto ás obras executadas. Um bom exemplo a ser seguido.
Não tivemos oportunidade ainda de uma visita ao nosso prefeito para uma troca de ideias, em prol do sucesso de sua administração, atitude que todas as pessoas que amam de fato esta terra, deveriam tomar, independente das possíveis divergências, políticas e até religiosas. Não devemos nos esquecer de que somos todos irmãos e na qualidade de cristãos, amarmos a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes como a nós mesmos, ensinado por Jesus.
As críticas construtivas são necessárias e úteis. Não somos adversários das pessoas, mas das falhas por elas praticadas, ou dos bons atos que deixaram de fazer. Sempre há tempo para acertar e não reincidir no erro.
Os caminhões recolhendo lixo estão funcionando, enquanto o capinzal continua nas calçadas, sujando a imagem da cidade. Até quando?

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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