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Dois anos após ser entregue, novo prédio da rodoviária de Capivari tem buracos e vazamentos no teto

19/01/2018

Dois anos após ser entregue, novo prédio da rodoviária de Capivari tem buracos e vazamentos no teto

CAPIVARI | Dois anos após ter a obra concluída, o novo terminal rodoviário de Capivari está com problemas no teto. Uma matéria divulgada pela EPTV Campinas no início do ano, mostraram a chuva caindo dentro do prédio. Buracos no teto estão provocando vazamentos na estrutura.

As imagens revelam vários pontos sem as placas do forro e os buracos no teto estão espalhados por todo o prédio. Com a chuva, as plataformas de embarque ficaram cheias de poças de água e com goteiras imensas. As calhas aparentemente estão enferrujadas.
A Prefeitura de Capivari disse estar ciente do problema e que tentou notificar a empresa responsável pela construção, porque o contrato ainda está dentro do prazo, mas a empresa decretou falência. Como o engenheiro da obra também é responsável, a prefeitura pretende procurar o Conselho Regional de Engenharia para que ele seja localizado e arque com o ressarcimento. Na última quinta-feira, 18, a assessoria do Executivo informou que iniciou os reparos nas calhas do Terminal Rodoviário visando solucionar os vazamentos que ocorriam no prédio. “Os trabalhos foram iniciados já nesta semana e seguem em continuidade”, diz a nota.

O terminal foi inaugurado em abril de 2015, com mais de dois anos de atraso. Localizado no Centro, na Rua Padre Haroldo, a entrega da construção estava prevista inicialmente para março de 2013. No entanto, ela foi adiada pelo poder público, que alegou a necessidade de realizar ajustes financeiros e reelaborar o cronograma de trabalho. O valor final da obra ficou em R$ 2,4 milhões.

Na época, a prefeitura informou que o projeto para a construção do terminal rodoviário foi recebido pela gestão atual sem nenhum recurso para investimentos da administração anterior.

Em 2012, foi empenhado R$ 1 milhão para execução do novo terminal. A ordem de serviço foi expedida uma semana antes das eleições municipais e, no mesmo dia, a administração cancelou R$ 700 mil deste valor. Um mês depois, outros R$ 250 mil também foram retirados.

A renegociação do cronograma e o estudo para retomada dos trabalhos pela Secretaria de Obras só foi realizado no início de 2013. Por conta da demora na entrega da obra, a rodoviária ficou funcionando no período em condição precária.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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