J.R. Guedes de Oliveira

Figuras Ilustres da Região: Jehovah Braz do Amaral

Jehovah Braz do Amaral – Poeta, Folclorista e Escritor. Nasceu em Capivari, no dia 3 de fevereiro de 1921. Filho de Lot Braz do Amaral e de Dona Flordaliza Braz do Amaral. Casou-se com Itailde Túlio do Amaral. Cursou o fundamental no Grupo Escolar Augusto Castanho, onde começou a escrever os seus primeiros versos.

Ainda adolescente, teve a oportunidade das primeiras publicações no jornal Correio de Capivari. Colaborou com o São João Jornal, O Progresso de Rafard e o Jornal da Cidade.

Amador teatral, representou e escreveu teatro em verso e prosa. Transferiu-se para Campinas, em 1947, onde fez rádio, teatro e participou de cursos de aperfeiçoamento artístico.

Estreou no cinema como ator, onde também desenvolveu argumentos e roteiros. Poeta regionalista, escreve Coisas que Vi e Ouvi na Minha Capivari (poema histórico) e Ri-Mando (poemas variados).

Como jornalista, escreveu sátiras no Litoral Norte, Folha de Barão, Jornal City News e Jornal Mulher. Foi incluído na Antologia dos Poetas de Campinas, em 1981, Coletânea (crônica e poesia), em 1982 e Poetas do Brasil, Coletânea, editada no Rio de Janeiro.

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Jehovah Braz do Amaral (Foto enviada pelo leitor)

Foi diretor da Associação Campineira de Imprensa, membro fundador do Centro de Poesia e Arte de Campinas, pertenceu ainda a Academia Anapolitana de Filosofia, Ciências e Letras, Academia de Letras de Uruguaiana, Associação Uruguaiana de Escritores e Editores, Clube de Poesia de Uruguaiana, Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana, Academia de Letras da Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, Academia de Trovadores da Fronteira do Rio Grande do Sul, Academia Internacional de Letras Três Fronteiras, Academia Internacional de Heráldica e Genealogia, Academia Internacional da Boa Leitura, Centro de Estudos e Difusão Cultural Romaguera Correa, Federação das Entidades Culturais Fronteiriças, Parnaso Filme de São Paulo e Academia Campineira de Letras e Artes, onde ocupava a Cadeira que tem como patrono Cornélio Pires.

Foi membro do Movimento Capivari Solidário. Entre os lauréis que lhe foram outorgados, incluem-se a Medalha Carlos Gomes, no grau de Comendador e as Medalhas Campos Salles, Francisco Glicério, Barreto Leme e Carlos de Carvalho. Recebeu, ainda, o Título de Cidadão Honorário de Campinas.

Autor de uma dezena de livros, 2 filmes e de 2 óperas caipiras. É citado em mais de 100 coletâneas literárias. Tem citações e internacionais. Poeta, folclorista, ator, roteirista, escritor, faleceu aos 92 anos de idade, na Casa de Valinhos, no dia 27 de maio de 2013.

(Fonte: O Próprio e O Organizador)

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