Leondenis Vendramim

A pessoa Jesus Cristo

Vários personagens são lembrados através da história, mas Jesus é o mais popular em todo o mundo, o mais fascinante, o mais culto sem frequentar escola, o mais debatido e o mais aceito, rejeitado por ateus e parte dos judeus, crido e seguido pelo cristianismo, islamismo e por parte dos judeus, foi mestre, rabino, profeta, nascido em Belém de Nazaré e crucificado na Judéia. Ele é só um mito, como se dizia nos séculos 19 e parte do 20, ou é histórico? Ele realmente existiu? David Gibson e Micharel Mckinley lançaram em 2015, em português, o livro Em busca de Jesus. O Professor de História da UFRJ André Chevitarese afirmou que se acreditava que Jesus só sabia falar a língua aramaica e talvez fosse analfabeto. Muitos escolares discutiram, ou, negaram a existência do homem Jesus, o Cristo na Terra, devido ao desaparecimento de muitos documentos na destruição de Jerusalém no ano 70 (40 anos após a morte de Jesus), porém, hoje, pouquíssimos duvidam, ou negam esse fato histórico.

Há fartos documentos históricos e arqueológicos evidenciando e comprovando o caso. O fato de haver pesquisas de cientistas e relatos como do professor Chevitarese mostram que Jesus era real, vivendo entre os humanos. A Bíblia é um conjunto de livros e cartas cujos autores, como Paulo, os quatro evangelistas, e outros que independentemente, repetem e comentam os ditos de Jesus, academicamente, comprova a existência de Jesus. No caso de não ter Ele frequentado a escola dos rabis, não significa ser Ele semianalfabeto. Ele pregou aos judeus, aos gregos, aos romanos e aos povos, na Judéia e ao seu redor. Ensinou por meio de parábolas, foi seguido por vários fariseus e sacerdotes, e muitas outras pessoas ilustradas como o médico Lucas e o poliglota e cultíssimo Paulo. Ele revolucionou a religião da sua época e o cristianismo é hoje, embora já um tanto desvirtuado, a maior religião do mundo em número de seguidores, ainda que, sua origem fosse tão humilde e rivalizando com o mitraismo e judaísmo, religiões palacianas e acérrimas antagônicas, dividiu a História em antes e depois d’Ele. É impossível a falta de cultura e conhecimentos do Mestre. Ele foi educado pela sua sábia mãe Maria, diz Ellen White. Relatos arqueológicos mostram que Jesus deveria ser moreno, magro, mas muito forte fisicamente – Ele carregou uma cruz rústica de 90 Kg após suportar tantas chicotadas.

O prof. de arqueologia da UNICAMP Pedro Paulo Funari diz que ele e sua equipe descobriram barcos do tempo de Jesus, bem como casas que não usavam telhas como a descrita em Marc. 2:1-4.

Teotônio, Tácito, Flávio Josefo, Plínio, o Jovem, Cícero, historiadores ateus e judeus, contemporâneos a Ele, que não eram adeptos de Jesus Cristo, antes prefeririam encobrir Sua existência, falaram sobre Jesus como um homem bom, que curava e fazia o bem, e sobre sua crucificação.

Isaías (7:14), 740 anos antes, profetizou que uma virgem conceberia e seu filho chamar-se-ia Emanuel, palavra hebraica de onde recebemos o nome de Manuel, significando Deus conosco. A citação é assaz interessante, porque mostra a divindade dessa criança, era o próprio Deus tornado em carne (Ro 8:3), um ser humano, para viver como homem, sofrendo as piores agruras e até a morte de cruz (considerada a pior morte – disse o historiador grego Juvenal, que era preferido o suicídio à crucifixão) para entender as tentações, as dificuldades humanas e servir como exemplo de conduta (fil.2:5-8).

Ele recebeu de Deus o nome de Jesus, do hebraico Yeshua, porque Ele salvaria o mundo (Mt. 1:20-21); era um nome comum na Sua época. Recebemos via grega Iesóus, traduzida por Salvador.

A palavra Cristo vinda do grego “christós” com o significado de ungido, batizado, é uma tradução do hebraico “Mâshîaj”, transliterada do aramaico meshîjâ aplicada em Dan. 9:25-26. Muitos separam Jesus (nome pessoal) do Cristo adjetivo. Jesus era o homem desde o nascimento que se tornou Cristo ao ser batizado por João Batista.

Jesus é conhecido pelos nomes e títulos: Rei dos Reis, Príncipe da Paz, Filho de Deus, Filho dos Homens, Elhoim, Jeová (segundo citações de Gên. 1-2 e (muitas outras, as quais analisaremos no próximo artigo). Em hebraico os nomes têm muita importância, pois as palavras e mesmo as letras, têm significados profundos; porém os feitos de Jesus como Suas doutrinas, as curas, Seus ensinos sobre o cotidiano, o Cristianismo, enfim todos os Seus legados são sumamente mais sublimes e destacáveis. Contudo, o feito mais extraordinário e valioso em favor da humanidade foi Sua morte objetivando a nossa salvação.

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