Leondenis Vendramim

A bíblia é crível? O que é?

No Mundo há cerca de 2,180 bilhões de pessoas que professam o cristianismo. O ensinamento dessa religião está na Bíblia, livro sagrado para os cristãos, contudo, há considerável número de cristãos que não crê na Bíblia, nem a leu toda, ou sequer, a possui, tem nela um livro comum e seu proceder testemunha que sua religião é um engano.

Embora as Escrituras versem sobre as várias ciências, História, profecias e cânticos de exaltação a Deus, elas se preocupam com o aprimoramento da saúde e com a elevação moral e pacificação na família e na sociedade.

Os iluministas que defenderam o racionalismo (só a razão humana determina o q é verdade) e as máximas: “tudo pela ciência”, “não existe verdade absoluta”, não podem crer num Deus absoluto, cujas palavras são absolutamente verdadeiras, “pois é impossível que Deus minta”.

(Heb. 6:18) Embora algumas afirmações científicas pareçam contradizer as bíblicas, devemos lembrar que os cientistas são homens limitados, e não são poucos os que forjam descobertas e as explicações mostram-se errôneas quando comparadas com outras descobertas.

Os críticos afirmavam que o rei de Babilônia Belsazar, relatado por Daniel, cap. 5, nunca existiu, segundo pesquisas árduas dos historiadores.

Mais tarde arqueólogos, escavando em Babilônia, encontraram um tablete onde se encontra o nome de Belsazar como regente substituto de seu pai Nabonide.

Então surgiram livros como “E a Bíblia Tinha Razão”, “Deuses, Túmulos e Sábios” confirmando a Palavra de Deus.

Há muitos cientistas, que pretendendo ser exaltados, dizem terem feito grandes descobertas, e depois são ridicularizados por outros cientistas, ao provarem a falsidade.

São vários casos tais quais. Devemos aprender a dar mais crédito ao Deus Criador do que aos cientistas humanos, limitados, por Ele criados.

O termo Bíblia, palavra grega, significa biblioteca, pois são 66 livros escritos por mais de 47 pessoas de diferentes culturas, de tempos diversos.

O cultíssimo Moisés, criado na cultura egípcia, escreveu os 5 primeiros livros e Jó por volta de 1600 a.C., o culto efraimita sacerdote Samuel, e os profetas Natã e Gad, o livro de I e II de Samuel em 1100, o sábio profeta Daniel, em 539, enquanto Lucas, o médico escreveu em 63 d.C. João, um pescador, no ano 98 d.C..

Escreveram salmos, hinos, profecias, história, provérbios, leis, sobre moral e outros temas, contudo, apesar de tanta diversidade, houve uma unidade de pensamento entre seus escritos, as orientações são salutares para o bem social e individual.

A razão é exposta em 2 Pedro 1:20-21: “Acima de tudo, lembrai-vos de que nenhuma das profecias da escritura é de particular interpretação.

Pois a profecia nunca foi produzida por vontade de homens, mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. E Paulo corrobora: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja preparado para toda boa obra”. (2 Tim. 3:16-17)

Os inerrantistas citam que até o ateu Nietzsche declara: ‘ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos grego e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do A.T. é um parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes’. (https:/monografias.brasilescola.uol.com.br)

A Santa Escritura divide-se em Antigo Testamento e Novo Testamento. Grande parte dos judeus não aceitam o N.T. e alguns cristãos desprezam o V.T. Porém o N.T é citação e comentário do V.T. e é Jesus o Deus eterno, Inspirador de toda a Escritura, que afirma que até que o céu e a Terra passem, nenhuma das menores letras, o “iota”, cairá da Lei (no hebraico “torah”, e abrange o Pentateuco, e às vezes, é aplicado para o V.T. inteiro até que tudo se cumpra). (Mat 5:18)
Segundo o site acima: Santo Agostinho (354-430), bispo da Igreja Católica, professa crer, respeitar e honrar somente aos livros canônicos da Escritura e que seus autores estavam completamente livres de erros.

Devemos, no entanto lembrar que o Espírito Santo é quem dá a inspiração, mas, como Pedro afirma são os homens santos de Deus que escrevem, e vimos, Moisés, Daniel, Paulo eram poliglotas, eruditos e tinham cultura e linguajar mais refinado do que, João Tiago e Pedro, pescadores, e estes diferiam do médico Lucas.

O próprio Pedro reconheceu que em todas as suas cartas Paulo tinha alguns pontos difíceis de compreender. (2 Pe. 3:16).

Lendo as cartas de Pedro e as de Paulo nota-se facilmente a diferença, portanto, Deus revela o cenário por sonhos ou visões (Núm 12:6) e seus santos homens descrevem-no, cada um com sua linguagem e sua cultura.

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